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A PAIXÃO DE MERIAN NO ESTUDOS DOS INSETOS

Maria Sibylla Merian era apaixonada pelo estudo dos insetos. Diversas ilustrações suas demonstram isso. Ela era capaz de, em uma única ilustração, abordar as características anatômicas do inseto representado, bem como, suas transformações (do ovo ao indivíduo adulto) e relações estabelecidas com a planta hospedeira, alimento para as vorazes lagartas e para o indivíduo adulto.


Em seu diário de anotações, publicado em 1976, como comentado anteriormente, Merian relatava com detalhes as transformações dos insetos, o período em que elas ocorriam e quanto tempo duravam. No texto “Do ovo à mariposa em uma cerejeira europeia”, adicionado em uma das sequências didáticas desse guia, a descrição em palavras corresponde perfeitamente a tela produzida em seu famoso Livro das Lagartas.


Suas observações minuciosas levaram-na a um conhecimento amplo sobre os insetos. Ela era capaz, com base nessas observações, de diferenciar mariposas e borboletas, através dos hábitos de vida noturno e diurno, respectivamente.
Quando ilustrava e pintava um inseto, seja no Livro das Lagartas ou no Livro do Suriname, nitidamente percebe-se sua atenção à esses seres e os cuidados destinados a sua preservação.


Nesse sentido, a proposta aqui apresentada está em transpor esse trabalho de Maria Sibylla Merian: as observação, as ilustração, as pintura e seus registros, em um contexto renascentista, para uma relação de ensino-aprendizagem dos insetos na atualidade.


Estudando os insetos através das sua anatomia, fisiologia e ecologia torna-se viável, com os estudantes, a construção de um insetário virtual, cujo objetivo seja a observação e o registro dos insetos apenas em imagens, produzidas e socializadas pelos estudantes, preservando a vida, tal como Merian fazia.

 

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